Posso saber o que você tem nessa cabeça oca? Por que não acorda para o mundo, abre os braços, rodopia e coloca o pé na chuva? Por que se espreme entre tantos outros e não abre os olhos embaixo da água? Por que faz isso? Você já se arriscou alguma vez na vida?
O dia em que você aprender a olhar os outros com mais entusiasmo, as oportunidades com menos tédio e os livros com mais desconfiança, vai saber o verdadeiro tempero das pequenas coisas.
Larga mão dessa mesquinhez de sentimentos. Suba o telhado e grite para todo mundo que você quer mais. E quando estiver lá em cima, alcance as nuves com as pontas dos dedos, solte uma gargalhada e veja que tudo pode ser mais bonito. Pode ser e é.
Você não percebe que quanto mais você se afasta mais difícil ficam as coisas? Eu custo a acreditar nessas suas atitudes. Quando, enfim, você perceber o tempo que perdeu, faltará pessoas que te acompanhem, minutos que ter sirvam e lugares que te acolham.
Sem que você possa renascer.
Sem que você possa retomar.
Sem que você possa recomeçar.
Fim.