quinta-feira, 28 de maio de 2009

Paródia da vida humana

Ele ficou até tarde, tomou conta do lugar. Ao sair, tinha a certeza de que sabia fazer o melhor. Apagou as luzes e de madrugada dormiu. Sem enrolação, cedo se pô de pé ao lado da cama, se espreguiçou lentamente e seguiu. A cidade estava nublada, cinza e com uma garoa proeminente. Quando abriu a porta não estava sozinho, é verdade, mas isso não impediu que tomasse conta do lugar. Sentou como se a cadeira fosse um trono e de lá começou a dar ordens, organizar a papelada e valorizar todo o processo. De uma pequena brecha construiu um império. Um império de uma tarde, falso e frágil como um castelo de cartas. O sopro veio ainda no final daquele dia. De tanta soberba e vaidade, que foram tomando conta ao longo do dia, se equivocou, quando na hora mais crítica, precisaram da opinião dele. Os eleogios de confundiram com as críticas. As cadeiras antes de majestade ficaram menores e mais baixas. Da cabeça alta passou para o olhar cabisbaixo. Saiu pensantivo e ainda reflexivo colocou os pés dentro de casa. Mas na hora de contar para sua mulher o que tinha acontecido, voltou atrás: Sim, eu sou o melhor.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Juventude jornalística perdida... desabafo

Sabe o que me irrita, e hoje é um dia em potencial para isso?

Jornalista se auto-censurando.

Alguém pode me explicar por quê?! Medo?!

Quem inventou que a função do jornalista é podar o que pensa, o que escreve? Se fosse assim não teríamos tido um jornal alternativo na época da ditadura... já imaginou? Que fique claro que a nossa função é escrever, denunciar, falar. Sem mais nem menos.

Aiiii... esses jovens de hoje!

Síndrome da falta do amarelo

Sabe o que eu penso?

Que são nesses dias cinzas que mais deve ter sucídio.

Porque num dia de sol, calor nas ruas, uma deliciosa casquinha, garotas semi-nuas e semi-deuses malhados quem vai querer se jogar da ponte?

Agora com essa névoa enconbrindo a cidade, com menos sorriso no rosto das pessoas, capuzes e cachecóis, a pessoa não pensa nem duas vezes. Puxa o gatilho logo.

O tempo está tão "xoxo" - sei lá como se escreve isso - que, desculpe-me por isso, tive que tocar no assunto.

E não... fiquem tranquilos. Isso não é uma carta de despedida... Em nenhum momento passou pela minha cabeça entrar na frente de um trem. Não... sai fora. Mas é que estou com um desânimo, uma irritação latente... Se alguém falar alguma coisa de errado... ah, vai ouvir.

Culpa desse dia e dessa persiana cinza.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Portunhol

A mi me gusta mucho las clases de español. Me gusta hasta el momento en que termina porque después es un infierno... Yo sigo todo día hablando y pensando en español....

Cuando llamo mi novio en teléfono, él es obligado a me escuchar cantando feliz de la vida palabras que no hacen muy sentido pero que solamente por ser en español me gustan...

Un infierno...

Vuelvo a mi casa hecho una loca, hablando sola en español. Hoy, por ejemplo, caminé por toda la Av. Paulista charlando acerca de mi trabajo. Yo e yo.

Muchas personas puedem creer que eso sea bueno para mi estudio pero tiene un momento que empieza a me enfezar. Y enfieza tanto y tanto que llegó la hora que yo resolvi escribir...

Quiero ver si así yo consigo tirar las palabras de mi mente y dejarlas acá!