segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Aos amigos de sempre

Tive notícias recentes dos meus amigos de sempre...

Velhos amigos que de crianças cresceram. Amigos que pequenos se formaram. Amigos que bobos continuaram e que bobos amadureceram.

Os amigos de sempre, do telefone perdido, do beijo guardado, da lembrança eterna. Os amigos que de longe sempre estão juntos e que de perto seguem mais juntos.

Que ligam no Natal, que comemoram o Ano Novo, que permanecem em todos os meses.

São os amigos farmacêuticos, biólogos, fisioterapeutas, jornalistas, advogados.

Os amigos das férias, do outono, da tarde, do gesto, da palavra. De todos os tipos, do mesmo tipo, da mesma mania, das diferentes festas.

Os amigos das fotos, das cartas, das poesias, das risadas.

São amigos em tempo integral, em tempo curto, determinado ou interrompido.

Amigos que eram gordos, magros. Amigos que eram magros, gordos. Amigos altos, agora baixos e baixos, agora altos. De sorriso fácil, expressão difícil. De debate leve e bate-papo denso.

Os amigos que mudam de vida, telefone, faculdade mas que se mantêm amigos. Os amigos que continuam na mesma rua, com a mesma camiseta e o mesmo tempo.

Os amigos que se redescobrem e que se escondem. São tanto amigos, os mesmos amigos.

Que tinham 7 anos e 14 se passaram. Os que tinham 5 e 16 se passaram. Os que tinha 10 e 11 anos se passaram.

Não menos que uma década separa o início do meio porque não terá fim.

E enquanto exisitirem, minha caminhada não será interrompida.

Porque muitos vão e vem, mas vocês, amigos, ficam.

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