O que ninguém entende é que cansa. Detona, arrasa. Eu quero cama; a minha cama.
São listas, bagunças, agendas, prazos. Onde fica o tempo pras pernas ao ar? O momento do arrepio?
São tantas e tão confusas que ao invés de pararem, aumentam. E eu, estática.
O dia não chega e até lá fico inventando novas fórmulas, outros jeitinhos e as tardes se embolam e o novelo nunca desenrola.
Eu tenho que ir, pra ir de novo e nunca voltar.
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Há 7 anos
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